Nesta edição da coluna Desvendando os ETFs, Renato Eid fala sobre a importância da diversificação.
Olá.
Com o encerramento do primeiro mês de 2025, já temos lições valiosas para quem investe.
O ano começou com retornos mais equilibrados entre diversas classes de ativos, mas com um destaque claro: a Renda Variável local. Após um 2024 turbulento, a bolsa brasileira mostrou força logo no início do ano, entregando uma performance que já recuperou cerca de 50% do terreno perdido no ano anterior.
Mas o que isso realmente significa?
- Juros altos não impediram a valorização: estamos em um ambiente de aperto monetário, com a Selic recentemente elevada para 13,25% a.a., e estimativas indicando uma taxa terminal de 15,25%. Mesmo assim, a bolsa se destacou.
- Quem tentou cronometrar o mercado pode ter enfrentado desafios: quem vendeu Ações no ano passado na expectativa de “comprar mais barato depois” pode estar agora recuperando perdas.
- A diversificação segue sendo o único “almoço grátis” do mercado: investir tudo em uma única estratégia nunca foi a melhor jogada. E abaixo, você pode conferir os retornos de ETFs, índices financeiros e Fundos de Investimento em diferentes anos para comparar.
Uma das lições mais valiosas dos mercados ao longo dos anos é que tempo no mercado supera timing de mercado. Isso significa que tentar prever os momentos exatos de alta e baixa pode ser uma armadilha – e as estatísticas mostram que a maioria dos investidores que tentam fazer isso acaba perdendo retornos importantes.
Quer um exemplo? Estudos sobre ativos como o S&P500 e o Bitcoin mostram que perder apenas os melhores dias de alta pode comprometer o retorno de longo prazo. Isso significa que aqueles que tentaram vender na baixa para comprar depois podem acabar comprando mais caro e vendo sua rentabilidade minguar.
O grande aprendizado desse início de ano é claro: estar exposto a diferentes classes de ativos permite capturar oportunidades sem ficar excessivamente vulnerável às oscilações do mercado. Essa rotação natural entre os melhores desempenhos de cada ano reforça um ponto essencial para quem investe: não há um único ativo ou estratégia vencedora todos os anos.
Os ciclos mudam, e tentar prever qual ativo será o melhor a cada momento é extremamente difícil.
Se há algo que podemos tirar desse primeiro mês, é que quem se manteve investido, com um portfólio equilibrado e diversificado, já está colhendo os frutos. O ano está apenas começando, mas os primeiros sinais já nos lembram da regra de ouro dos investimentos: paciência e disciplina geram riqueza, e não tentativas de adivinhar o futuro.
Investir não é sobre prever o amanhã, mas sim sobre estar preparado para ele!
Até a próxima.
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