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Revisão de cenário: Brasil e global

13 de junho, 2025 Por: íon Itaú

Nosso time de Macroeconomia revisou estimativas, tanto para o cenário local quanto para o global. Confira todos os detalhes.

 

Nosso time de Pesquisa Macroeconômica publicou suas revisões mensais de cenário, com estimativas para os principais indicadores do mercado.

Confira abaixo os destaques e, para mais detalhes, acesse os relatórios completos.

Brasil: sem espaço nem pressa para cortar

  • Mantivemos nossas projeções de crescimento do PIB em 2,2% para 2025 e 1,5% para 2026. No entanto, ajustamos ligeiramente a distribuição do crescimento ao longo de 2025. Dados recentes indicam que o segundo trimestre do ano deve apresentar um desempenho mais fraco.
  • O enfraquecimento do dólar contra as moedas de países emergentes tem contribuído para a apreciação do real. Ainda assim, incertezas externas e riscos fiscais justificam uma revisão cautelosa da taxa de câmbio, para R$ 5,65 em 2025 e 2026 (ante US$ 5,75).
  • Revisamos nossa projeção para o IPCA de 2025 para 5,3%, refletindo uma inflação menor em bens industriais – devido ao câmbio mais apreciado – e em alimentos, com destaque para a queda nos preços do milho.
  • O Copom deve encerrar o ciclo de aperto monetário em junho, mantendo a Selic em 14,75% a.a., mas sinalizando estabilidade da taxa por um período prolongado. Diante da inflação ainda acima da meta, expectativas desancoradas e atividade resiliente, não vemos espaço para cortes em 2025.

Global: à espera do choque de tarifas

  • Em um contexto de aumento de tensões geopolíticas, acordos comerciais seguem pendentes de negociações, e o risco ainda parece de tarifas mais elevadas à frente.
  • EUA: atividade resiliente e choque de inflação por vir fazem Fed esperar para cortar juros (continuamos a esperar corte em dezembro), em meio ao cenário de deterioração fiscal.
  • Europa: o banco central sinalizou uma barra mais alta para cortes de juros à frente, em linha com nosso cenário de taxa terminal no patamar atual de 2,0% a.a. Devido ao ambiente de menor apetite por ativos americanos, revisamos nossa projeção de euro (USD/EUR) para 1,12 (de 1,10, anteriormente).
  • China: atividade resiliente sustentada por exportações tira a urgência de novos estímulos, por ora. Mantemos nossas projeções de crescimento em 4,5% para 2025 e em 4,0% para 2026.
  • América Latina: separando ruídos de fundamentos – revisões para cima em projeções de crescimento.

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