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Quais as projeções atualizadas do Itaú para o câmbio, a inflação e mais indicadores?

18 de fevereiro, 2025 Por: íon Itaú

Confira a revisão de cenário que nosso time de Pesquisa Macroeconômica publica mensalmente

 

Nossa equipe de Macroeconomia acaba de publicar seu relatório de Revisão de Cenário, tanto local quanto global.

Confira abaixo os destaques e acesse os relatórios completos para conferir todos os detalhes.

Cenário macro – Brasil

Alívio temporário

Câmbio: Mantivemos a nossa projeção de câmbio em R$5,90 por dólar em 2025 e 2026. Apesar de algum alívio no curto prazo, os fundamentos ainda apontam para uma taxa de câmbio depreciada, principalmente diante do risco fiscal que deve seguir em patamar elevado e do dólar que deve seguir se fortalecendo globalmente, sendo apenas parcialmente atenuados pelo aumento do diferencial de juros.

Balança comercial: Esperamos déficits primários de 0,7% do PIB em 2025 e 2026. Avaliamos que o anúncio de uma contenção de despesas discricionárias significativa, da ordem de R$ 35 bilhões, seria um paliativo importante. No entanto, uma melhora mais consistente do prêmio de risco só ocorrerá com uma perspectiva de trajetória mais equilibrada da dívida pública à frente.

PIB: Mantivemos as nossas estimativas de crescimento do PIB para 2024, 2025 e 2026 em 3,6%, 2,2% e 1,5%, respectivamente. Apesar dos resultados mais fracos no 4T24, dados do IDAT-Atividade indicam que a economia teve um desempenho melhor em janeiro, em linha com nossa expectativa de que uma desaceleração mais acentuada só deve ocorrer no segundo semestre de 2025. Para o mercado de trabalho, projetamos que a taxa de desemprego termine 2025 em 6,8%, subindo para 7,3% em 2026.

Inflação: Mantivemos nossas projeções de inflação em 5,8% para este ano e 4,5% para 2026, com assimetria ainda altista para os dois anos.

Selic: O Banco Central seguirá avançando em território contracionista ao longo dos próximos meses. Projetamos que a taxa Selic atinja 15,75% a.a. ao final do 1º semestre desse ano. Reconhecemos, no entanto, que o risco é de uma interrupção do ciclo de alta antes disso, a depender da dinâmica da atividade econômica, do BRL e das expectativas.

Cenário macro – Global

Tarifas e guerra comercial retornam com força

Tarifas: após diversas ameaças do presidente dos EUA, Donald Trump, a incerteza deve continuar alta no curto prazo. Esperamos implementação de tarifas agressivas contra a China e sobre setores da Europa, mas vemos risco crescente de tarifação mais abrangente.

EUA: Fed deve permanecer parado em meio à atividade resiliente, inflação persistente e ameaças de tarifas e política migratória com potencial inflacionário.

China: mantemos nossa projeção de crescimento do PIB em 4,0%, uma vez que o cenário depende de estímulos adicionais para contrabalancear os impactos da guerra comercial.

Europa: crescimento baixo e mais cortes de juros justificam um Euro na paridade contra o dólar.

América Latina: pequenas revisões de crescimento, com viés altista para a inflação.

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