Segundo estudo da FGV, é necessário aplicar no mínimo 16% em ativos dolarizados para proteger o patrimônio
Uma pesquisa recente do Centro de Estudos em Finanças da FGV destacou os impactos da variação cambial no consumo dos brasileiros, independentemente da faixa de renda. O estudo reforça a importância da dolarização e da diversificação internacional dos investimentos para preservar o poder de compra.
O que é e como dolarizar a carteira?
Basicamente, essa estratégia busca adicionar ativos atrelados direta ou indiretamente ao dólar. Assim, é possível reduzir o impacto da variação cambial, acessar outros mercados e reduzir o risco de concentrar todos os seus investimentos em um único país.
Algumas opções de ativos para dolarizar a carteira são as BDRs, que são certificados de Ações de empresas negociadas no exterior; os ETFs (fundos de índices) e os Fundos cambiais. Ou até mesmo o investimento direto no exterior, por meio da Avenue, plataforma de investimentos internacionais para brasileiros, que tem em seu portfólio diversas opções em Renda Fixa, Variável e Fundos.
Qual o impacto do dólar?
De acordo com o levantamento, o câmbio impacta de 16% a 18% a cesta de consumo dos brasileiros. Os dados desmistificam a ideia de que apenas aqueles com maior poder aquisitivo são afetados pela variação cambial.
Nesse contexto, a diversificação internacional é crucial para mitigar riscos e proteger o poder de compra. Para neutralizar o impacto do câmbio, os autores do estudo recomendam que se invista, no mínimo, 16% do portfólio em ativos no exterior, percentual que sobe para 18% para famílias de maior renda.
Para conferir uma recomendação personalizada para cada perfil investidor, de acordo com a tolerância ao risco, confira a Carta mensal de investimentos do íon.
Consumidor global x investidor local
Will Castro, estrategista-chefe da Avenue, resume: “o seu consumo é atrelado ao dólar, você tem passivos dolarizados, o que você precisa ter agora são ativos dolarizados pra equacionar essa balança”.
Ele também destaca o viés doméstico, conhecido como Home Country Bias, que reflete o comportamento de investir apenas no próprio país, aumentando o risco de concentração geográfica.
Diversificar traz outros benefícios
Além da proteção cambial, a diversificação internacional oferece a chance de acessar mercados e setores com pouca representatividade localmente, como o de tecnologia, que tem mostrado crescimento significativo em bolsas internacionais.
O estrategista-chefe da Avenue destaca que o dólar também pode servir como um hedge (proteção) para investimentos na Bolsa brasileira devido à correlação inversa entre os dois ativos.
Para uma análise descomplicada sobre o estudo da FGV, com os insights do time de estrategistas da Avenue, confira o e-book “Patrimônio à prova de câmbio: Caminhos para reduzir o impacto da volatilidade cambial na sua vida financeira”.
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