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Reta final de 2024: seus investimentos e o que vem pela frente

15 de outubro, 2024 Por: Renato Eid - Sócio da Itaú Asset e Head de Estratégias Beta e Investimento Responsável no Itaú

Reta final de 2024: seus investimentos e o que vem pela frente

Na coluna Surfando Índices dessa quinzena, Renato Eid traz reflexões interessantes para considerar nesse último trimestre do ano para os investimentos.

Olá.

Estamos no último trimestre de 2024, um ano marcado por tensões geopolíticas, mudanças climáticas, regionalização e fragmentação econômica. Esse novo cenário global exige portfólios de investimentos diversificados, resilientes, líquidos e eficientes tanto em termos tributários quanto de custo.

A recente redução das taxas de juros pelo Federal Reserve (Fed, o banco central americano), junto com novos estímulos econômicos na China, impulsionou os mercados internacionais. Esses fatores proporcionam uma perspectiva mais clara de médio prazo para a alocação de investimentos, destacando a importância de construir portfólios capazes de resistir a choques e aproveitar oportunidades.

Então, o que é importante fazer agora?

Nesse contexto, a diversificação se reafirma como uma estratégia essencial, seja em termos de classes de ativos ou de geografias.

Ao observarmos o mercado internacional, destacam-se investimentos como o , ETF que acompanha o S&P 500, com uma performance superior a 40% no ano; e o , ETF de Bitcoin, que nos últimos três meses subiu mais de 15%, acumulando alta superior a 60% em 2024. Ambos se beneficiam do ambiente de política monetária global mais favorável, com cortes nas taxas de juros por diversos bancos centrais.

O Bitcoin nessa história

Especificamente sobre o Bitcoin, o quarto trimestre historicamente tende a ser o mais positivo para o ativo. Além disso, padrões cíclicos pós halving e pós bear market sugerem mais um movimento de alta. Por último, a resolução de eventos de distribuição de grandes volumes de Bitcoin e o crescimento do uso de ETFs por assessores financeiros nos EUA também favorecem a expansão institucional da Criptomoeda.

Destaques no mercado local

No mercado local, o destaque continua sendo a Renda Fixa, especialmente o Crédito Privado. Dados da Anbima revelam que, , mostrando a migração dos investidores para essa classe.

Os ETFs de Renda Fixa, como o (com taxa em torno de IPCA+6,48%) e o (com taxa pré em torno de 12,45%), que são compostos por títulos do Tesouro Direto, podem ser uma opção interessante nesse cenário. Eles possuem vantagens tributárias como alíquota de IR de 15%, ausência de Come-Cotas e IOF, liquidez em D+1 e reaplicação automática dos cupons, sem a necessidade de recolhimento do DARF por parte do investidor.

Por fim, a diversificação, como temos visto, não deve se limitar à uma ou duas classes de ativos. Vale também considerar a Renda Variável brasileira, com destaque para estratégias como o , um ETF de dividendos que busca empresas com consistência no pagamento de dividendos. Essa estratégia apresenta menor volatilidade em relação ao Ibovespa e tem mostrado uma performance diferenciada, sendo uma opção interessante para investidores que buscam crescimento com menor risco.

***

A diversificação em diferentes classes de ativos e geografias não é apenas recomendada, mas essencial para enfrentar as incertezas e capturar oportunidades. A combinação de políticas monetárias favoráveis e a adaptação dos portfólios para incluir ativos eficientes, como os ETFs, garante uma maior resiliência e liquidez para enfrentar os desafios do mercado atual. Assim, posicionar-se de forma estratégica permite navegar com mais confiança e eficiência nesse cenário global.

Saiba mais no site do .

Até o próximo artigo!

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