Vinicius Panizza reflete sobre a democratização do conhecimento sobre investimentos e planejamento financeiro.
Recentemente, voltei de alguns dias de férias renovado e com um desafio logo no segundo dia. Falar de Previdência Privada para um novo time de consultores íon.
Até aí, falar de produtos de investimentos, Previdência Complementar é relativamente tranquilo, porém, fiz questão de reforçar algo diferente para essa turma. Algo que chamei de democratização dos conhecimentos sobre investimentos e das vantagens que as novas gerações têm em relação aos mais velhos.
Comentei que hoje tenho 47 anos e fiz o meu primeiro plano de previdência complementar aos 19 anos. Mencionei que, por ter iniciado minha carreira numa entidade de previdência, senti necessidade de ter o produto que eu trabalharia até então, mas que surgiu a preocupação de começar cedo a pensar no futuro.
Curiosamente neste fórum me deparei com um novo especialista do íon de 23 anos de idade. Prontamente ele pegou a ideia sobre investir cedo e as vantagens em iniciar esse planejamento, e quando mencionei que investir cedo faz a diferença, ele soltou a seguinte frase: “será que terei os mesmos milhões que você quando chegar na sua idade”?
Ora, quem dera eu ter milhões aplicados assim. Mas respondi: “certamente você terá mais milhões do que eu, e sabe por que”?
Porque o conhecimento financeiro que eu tinha em 1998 é diferente do conhecimento disponível em 2025. Hoje as informações são muito mais difundidas do que quando comecei no mercado.
Não tenho dúvidas que as novas gerações que se preocuparem com o futuro, que tiverem as mesmas condições, e decidirem investir cedo, terão “mais milhões” do que eu.
Quando comecei a trabalhar quem ajudava mais ou menos a dar um direcionamento sobre como investir eram os meus pais, num cenário de produtos de investimento bem diferente do atual, e com uma cultura também diferente.
Segundo a 8ª edição do Raio X do Investidor Brasileiro, pesquisa encomendada pela Anbima, se levarmos em consideração as pessoas investidoras, a geração Z (16 a 28 anos em 2024) é a que mais usa os canais digitais para se manter atualizada, como YouTube (57%), Instagram (49%), além de portais e sites (35%). Os boomers (64 anos ou mais), por outro lado, são mais adeptos aos meios tradicionais de informações, como televisão (36%) e revistas e jornais (18%).
Essa pesquisa mostra uma mudança de hábito por busca de informações sobre investimentos por parte das novas gerações.
Com tanto conteúdo de finanças te convido a conhecer a página de educação financeira do íon Lá você encontra diversos cursos com os melhores especialistas do Itaú que ajudam todos a entenderem sobre a finalidade de cada produto. Eu também estou lá na página de educação do íon com o conteúdo Previdência: aprenda hoje, seja independente amanhã. Confira as dicas sobre como se planejar para o futuro.
Analisando os novos canais de comunicação e a facilidade com a informação, vale entender que cada geração tem uma perspectiva única. De meios tradicionais dos Baby Boomers à fluência digital e conscientização social da Geração Z, a evolução das atitudes em relação ao dinheiro e a busca constante por informação reflete mudanças mais amplas na sociedade e na economia.
Nesse mundo de busca por informações, precisamos compreender as diferenças, e desta forma, promover empatia entre as gerações. O grande desafio é fazer com que o conteúdo chegue de forma rápida e clara a todas as pessoas. Nesse sentido, as novas gerações têm uma grande vantagem competitiva que se chama tempo. Ter informação, conhecimento e tempo é a melhor combinação possível para se atingir os objetivos financeiros de longo prazo.
Certamente, se na época que comecei a investir, tivessem conteúdos como a página de educação do íon eu teria muito mais milhões para sorrir.
Então, use o conhecimento disponível a seu favor e planeje-se, pois o melhor dia para começar é hoje!
Forte abraço e até o próximo artigo!
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