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Uma nova forma de diversificar os investimentos chegou ao Brasil: conheça o T10R11

29 de agosto, 2025 Por: Renato Eid - Sócio da Itaú Asset e Head de Estratégias Beta e Investimento Responsável no Itaú

Em seu novo artigo, Renato Eid fala conecta o atual cenário econômico com este novo ETF inovador da Itaú Asset. Conheça neste artigo.

Olá.

O cenário econômico global passa por uma reconfiguração estrutural. Após anos de aperto monetário para conter a inflação pós-pandemia e os efeitos da guerra na Ucrânia, as grandes economias começam a sinalizar uma nova etapa: o afrouxamento dos juros.

E no centro desse movimento está o Federal Reserve (Fed). No encontro anual de Jackson Hole, Jerome Powell adotou um tom cauteloso, reconhecendo, de um lado, a inflação ainda pressionada por tarifas, e de outro, o enfraquecimento do mercado de trabalho americano. A leitura predominante no mercado foi clara: o ciclo de cortes pode começar já em setembro.

Esse pano de fundo é fundamental para entender não apenas a trajetória das taxas de juros globais, mas também o papel dos ativos de proteção nas carteiras. Em momentos de transição, o investidor busca refúgios seguros — ativos que ofereçam previsibilidade e proteção contra cenários adversos. Tradicionalmente, porém, essa proteção tem um custo: é como pagar o prêmio de um seguro.

O seguro invertido

E é exatamente aqui que entra a inovação do ETF . Ao oferecer exposição aos Treasuries de 10 anos dos EUA, hedgeado (ou seja, com proteção cambial) para reais, ele entrega ao investidor brasileiro a possibilidade de acessar o ativo mais seguro do mundo sem estar sujeito à volatilidade cambial que segundo seu índice rendeu mais de 140% nos últimos anos.

Mais do que isso, o produto inverte a lógica tradicional do seguro. Normalmente, proteção significa abrir mão de retorno. No caso do , o investidor pode receber para carregar esse “seguro”. O diferencial de juros entre Brasil e EUA, historicamente positivo e atualmente acima de 10% ao ano conforme o gráfico abaixo, transforma-se em rentabilidade adicional, somando-se aos juros pagos pelos próprios títulos americanos.

Na prática, fazendo uma analogia, é como contratar um seguro que, em vez de gerar custo, devolve prêmio ao segurado. Trata-se de uma inovação rara, especialmente em um momento em que o mundo começa a reprecificar um novo ciclo monetário.

Uma nova expectativa

Com a expectativa de cortes de juros nos EUA, ativos de Renda Fixa de longo prazo ganham ainda mais atratividade. Juros hoje permitem travar retornos potencialmente interessantes em títulos considerados de baixo risco, como os do governo americano. E se o Fed de fato iniciar os cortes em setembro, como o mercado já projeta, os preços dos Treasuries tendem a se valorizar, potencialmente beneficiando os investidores posicionados nesses ativos.

O representa um salto de sofisticação no mercado brasileiro. Pela primeira vez, qualquer investidor pode acessar diretamente, pela B3, os Treasuries de 10 anos hedgeados em reais, com liquidez em D+1 e aplicação mínima de R$ 50,00 reais.

Uma ponte para eficiência no portfólio

Em um mundo em constante transição, em que bancos centrais caminham em direções distintas e incertezas políticas seguem no radar, a busca por ativos de qualidade e previsibilidade ganha ainda mais valor. O não é apenas um novo ETF: ele é uma ponte entre o portfólio local e o coração do sistema financeiro global, oferecendo proteção e retorno no mesmo instrumento.

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