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ETF: três letras difíceis para um investimento simples

31 de outubro, 2025 Por: Renato Eid - Sócio da Itaú Asset e Head de Estratégias Beta e Investimento Responsável no Itaú

Você sabe o que significam essas letras que abrem muitas portas? Descubra e confira todas as vantagens nesse novo artigo de Renato Eid.

Quando você ouve a sigla ETF, o que vem à cabeça?

Provavelmente algo técnico, distante — um daqueles nomes que parecem feitos para especialistas. Mas a verdade é outra: por trás dessas três letras complicadas, existe um dos instrumentos mais simples e eficientes que o investidor pode usar.

Por que isso importa

O ETF democratiza o investimento inteligente.

O ETF é um veículo eficiente, de baixo custo e ideal para quem busca liquidez, diversificação e vantagens tributárias.

Ele permite investir em dezenas ou até mesmo centenas de ativos ao mesmo tempo, sem precisar escolher um a um.

De onde vem o tal ETF?

O nome completo — Exchange Traded Fund — parece saído de um manual de Wall Street. Em português, significa apenas “fundo negociado em bolsa”. E é exatamente isso: um fundo de investimento que você compra e vende como uma ação, em tempo real, no seu aplicativo da sua corretora.

Os ETFs nasceram nos anos 1990, no Canadá e depois nos Estados Unidos, como uma ponte entre dois mundos:

  • De um lado, os fundos tradicionais, com diversificação, mas pouca liquidez;
  • Do outro, as ações individuais, com liquidez total, mas concentração de risco.

O ETF, então, juntou o melhor dos dois: diversificação, praticidade e custo baixo em um único instrumento.

Um produto simples — mas que o nome complica

O problema é que o nome “ETF” não ajuda em nada. Ele descreve como o fundo é negociado, mas não o que ele faz.

Um investidor iniciante dificilmente associa “Exchange Traded Fund” a algo acessível e útil para ele.

Enquanto isso, o conceito é intuitivo: um carrinho de supermercado cheio, por exemplo, de ações e títulos de renda fixa, que se move como um único item.

Quando você compra uma cota do que replica o Ibovespa, por exemplo, está investindo em todas as empresas do índice de uma só vez, com um clique.

Por isso, embora o nome soe técnico, o funcionamento é simples: você compra uma cota, ela sobe ou desce conforme o índice, e você pode vender quando quiser. Sem mistério e com muita facilidade.

O que você precisa saber — e o que o nome não diz

O nome “ETF” coloca tudo no mesmo saco, sem diferenciação. O investidor olha o nome e pensa: “ETF é tudo igual”. Mas não é.

Hoje, existem ETFs que replicam índices de ações, renda fixa, moedas digitais e temas globais de renda variável e renda fixa. Com isso, já é possível montar uma carteira de investimentos conforme o exercício realizado em nosso simulador:

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A rentabilidade obtida no passado não representa garantia de resultados futuros. Os investimentos em fundos não são garantidos pelo administrador, pelo gestor, por qualquer mecanismo de seguro ou pelo Fundo Garantidor de Crédito – FGC. Para mais informações, acesse o site:

Três letras que abrem muitas portas

No fim das contas, o ETF é mais do que uma sigla — é uma forma moderna e eficiente de investir. Ele traduz em prática o que todo investidor busca.

Com os ETFs, você pode montar uma carteira equilibrada, diversificada e alinhada aos seus objetivos — seja com exposição à renda variável, renda fixa ou até temas globais. Tudo isso com liquidez, baixo custo e clareza sobre o que está investindo.

No fim, a pergunta não é mais “o que é um ETF?”, e sim: por que eu ainda não tenho um na minha carteira?

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