Investir financeiramente no futuro é importante – mas cuidar da saúde para aproveitá-lo também. No artigo de hoje, Vinicius Panizza traz reflexões importantes sobre longevidade e aposentadoria.
Olá.
Em setembro deste ano, participei de uma live para os clientes da carteira de Previdência PJ do Itaú trazendo o seguinte tema: como cuidar da gestão financeira e da saúde na aposentadoria.
Nós sempre falamos muito de como se preparar para ter um futuro financeiro melhor, de ferramentas que auxiliam o planejamento financeiro, produtos, etc. Porém, quando chega o momento de se aposentar, algumas dúvidas podem surgir: será que estamos preparados para fazer a gestão financeira da forma correta? Como foi o cuidado com a saúde ao longo da vida? Como está a nossa saúde física e mental assim que nos aposentamos?
Segundo as projeções de população realizadas pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) com dados do Censo Demográfico 2022, o Brasil está envelhecendo de forma rápida. Segundo o levantamento, entre 2000 e 2023, a população idosa quase duplicou no país, subindo de 8,7% para 15,6%. Em números absolutos, já são mais de 33 milhões de pessoas com 60 anos ou mais. Se levarmos em conta que a expectativa de vida ao nascer também está em alta, devemos passar dos atuais 76,4 anos, em 2023, para 83,9 anos em 2070, segundo as projeções.
E com mais tempo de vida, vem a necessidade de ter mais recursos guardados para suportar esses anos extras. E indo além: mesmo se você fez a lição de casa e guardou dinheiro suficiente para esse tempo a mais, será que a sua saúde permitirá que você usufrua desses anos a mais de vida?
A escolha está em suas mãos.
O que trago aqui é uma provocação saudável para que você que está lendo esse artigo reflita sobre os seus hábitos em geral, não só os financeiros, mas também todos aqueles que envolvem cuidados com a saúde.
E por falar em saúde, o livro “Outlive – A arte e a ciência de viver mais e melhor” de Peter Attia traz insights importantes, principalmente sobre a busca da saúde por meio da prevenção de doenças e melhora da qualidade de vida. Ele também fala sobre a forma como envelhecemos, destacando a queda da nossa capacidade física e, posteriormente, o declínio cognitivo ao final da vida. Por isso, pensar em qual saúde devemos ter para envelhecer é uma escolha feita visando o longo prazo – afinal, bons hábitos plantados desde cedo tendem a nos garantir essa maior sobrevida.
E a parte financeira não é diferente. Sempre reforçamos aqui: investir para o futuro é essencial, com disciplina e objetivos bem definidos, afinal, é na aposentadoria que o nosso capital humano se esgota, e ter uma reserva para suprir as necessidades desta nova fase é essencial.
Na aposentadoria, o mais importante é entender como serão os gastos mensais, qual padrão de vida desejado e como a reserva de aposentadoria e outras fontes de renda entram nesse orçamento. Na aposentadoria, os gastos com saúde aumentam muito, enquanto outros como vestuário e alimentação fora de casa diminuem consideravelmente. Ou seja: economizamos em algumas coisas e gastamos mais em outras. Nessa nova fase, deixo uma dica: priorize o que é essencial e o que não pode faltar nessa nova fase da vida, faça um orçamento com as previsões de gastos e cuidado ao contrair novas dívidas, principalmente aquelas atreladas ao consumo. Cuidar da saúde física e financeira no presente são essenciais para viver mais, e com tranquilidade.
Para assistir a gravação da live que mencionei, clique aqui.
Se gostou dessas dicas, então as utilize para iniciar esses cuidados.
Forte abraço e até o próximo artigo!
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