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Por que “cruzar a fronteira” dos investimentos e diversificar de vez a carteira?

14 de outubro, 2025 Por: Lívia Venaglia - Analista de Conteúdo no íon

Anbima Global Insights reuniu profissionais e empresas do mercado financeiro para discutir as oportunidades de diversificação internacional para investidores brasileiros

Como e por que “cruzar a fronteira” dos investimentos? Esse foi o questionamento que norteou a edição de 2025 do Anbima Global Insights, evento promovido na última quarta-feira (8) em São Paulo pela Anbima (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais), entidade autorreguladora do mercado financeiro no Brasil.

Ao longo de um dia de palestras, 26 especialistas de diferentes instituições se alternaram no palco para tratar das mudanças e dos avanços no acesso do investidor brasileiro ao mercado internacional. Dentre as conclusões, está o fato de que avanços na tecnologia permitiram que a integração global avançasse, mas que ainda há um grande potencial a ser explorado.

Os números mostram o tamanho dessa possibilidade. De acordo com dados coletados pela JP Morgan Asset Management, de outubro de 2024, o investidor brasileiro concentra 97,5% do seu capital apenas no mercado brasileiro, que corresponde a cerca de 2% do PIB global.

Dessa maneira, segundo Eduardo Forestieri, superintendente dos escritórios de investimentos íon Itaú, uma carteira de fato diversificada deve considerar o mar de possibilidades que existem em outros mercados e moedas.

“Há setores e mercados que a gente normalmente não consegue acessar. Mercado de tecnologia, de health care, algo que está crescendo em todo o mundo e a gente não consegue de fato acessar pela nossa bolsa”, explica Forestieri, que palestrou nesta edição do Anbima Global Insights.

Para o especialista, que também é planejador financeiro CFP®, a diversificação internacional é também uma estratégia de prevenção de riscos. Quanto mais diluída entre mercados e setores está a carteira, argumenta, maior a proteção contra impactos e variações cambiais.

“Sempre estamos pensando em retorno e risco. Não colocar um ativo dolarizado, um ativo com câmbio que vá controlar eventualmente algum risco cambial, ou eventualmente poder balancear um retorno negativo aqui com algo de fora, não estamos maximizando o retorno em termos de diversificação”, explica.

Mas como dar os primeiros passos? Carlos Ambrosio, general manager da Avenue e palestrante do Anbima Global Insights, listou três dicas para quem quer iniciar a diversificação internacional ainda em 2025.

1 – Saiba quanto você quer investir lá fora e se programe

De acordo com o especialista, dar os primeiros passos no investimento internacional é menos sobre encontrar o momento geopolítico ideal. O investidor deve considerar qual é a sua meta de distribuição entre os mercados e se programar para fazer isso de forma recorrente, colocando em segundo plano as variações momentâneas de cenário. “A sugestão é você conseguir identificar qual percentual quer ter lá fora e quanto quer ter no Brasil. E, assim, conseguir construir um cronograma de fazer isso mensalmente independentemente de qualquer movimento no mercado externo”, sugere Ambrosio.

2 – “Compare banana com banana, morango com morango”

Investidores atentos às variações das carteiras podem cair na tentação de ficar constantemente convertendo e comparando os recursos que possuem no Brasil e no exterior. Esse movimento pode gerar ansiedade no investidor ao estabelecer paralelos entre mercados distintos. O ideal é olhar a performance da carteira dentro do contexto em que ela está inserida.

“Não olhe a carteira internacional com base na moeda local [reais] e não olhe a carteira local com base na moeda internacional. Sempre analise a sua carteira com base na moeda de onde ela se encontra”, recomenda o general manager da Avenue.

3 – Encontre a estrutura que funciona melhor para você

O especialista explica que investir no exterior representa uma ampla gama de possibilidades. Dessa maneira, há soluções e estruturas que funcionam para cada tipo de pessoa. Entender e alinhar os objetivos com as oportunidades disponíveis no mercado é essencial.

“É importante você encontrar a melhor estrutura para fazer a alocação internacional. Independente do valor que você vai estar fazendo o investimento internacional, há estruturas em que pode ter vantagens tributárias em termos de sucessão, por exemplo”, explica o especialista.

Portanto, o investidor pode buscar, entre as opções disponíveis, aquelas que atendam não só seus objetivos de investimento, mas patrimoniais, tributárias e de sucessão.

Com a parceria entre Itaú e Avenue, diversificar os investimentos no exterior está a um clique de distância. Para saber mais e abrir sua conta gratuitamente, .

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