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A Bolsa dispara. E agora?

17 de novembro, 2025 Por: Renato Eid - Sócio da Itaú Asset e Head de Estratégias Beta e Investimento Responsável no Itaú

Em seu novo artigo, Renato Eid faz um balanço da Bolsa até aqui – e explica como acessá-la de forma simples por meio de ETFs.

A bolsa de valores vive um dos seus melhores momentos em anos. Só em 2025, o mercado acionário brasileiro já acumula alta superior a 30%, reacendendo o entusiasmo de quem havia se afastado da renda variável. Essa escalada não é obra do acaso — ela é resultado de uma combinação poderosa de melhora macroeconômica, ajustes estruturais e mudança na percepção de risco.

Mas enquanto o Ibovespa sobe, surge a pergunta inevitável: e você, como fica?

Nos últimos anos, muitos investidores — institucionais e pessoas físicas — migraram boa parte de seus portfólios para a renda fixa. A decisão fez sentido em um cenário de juros altos e incertezas, mas trouxe uma consequência: a queda drástica da exposição à bolsa. Fundos de pensão, por exemplo, encerraram 2024 com apenas 5% alocados em renda variável, o menor nível da história, bem distante do pico de 22% em 2007. Essa retração reduz o olhar estratégico sobre a classe e, quando as manchetes voltam a falar em “novas máximas”, surge aquele dilema conhecido — voltar agora ou esperar?

A virtude da paciência

A alta recente da bolsa não começou ontem. Nos últimos três anos, o desempenho dos principais índices e ETFs mostra o valor de permanecer exposto a bons ativos. O ETF acumula alta de +45%, o sobe +56%, enquanto o Ibovespa avança +43% e o CDI, referência da renda fixa, +40%. O recado é claro: mesmo em um ambiente de juros elevados, a renda variável continua premiando quem tem paciência e disciplina.

Mas é importante lembrar: alta não significa ausência de risco. Questões fiscais, decisões de política monetária e tensões globais continuam a influenciar o humor do mercado. Por isso, o investidor inteligente equilibra oportunidade e prudência, mantendo uma carteira diversificada, líquida e de longo prazo.

Diversificação inteligente: um exemplo prático

Diversificar com eficiência é mais fácil do que parece. No , em — que busca superar o Ibovespa com o retorno adicional das receitas de aluguel — e 70% em , que reúne as empresas mais consistentes no pagamento de dividendos, forma uma carteira equilibrada e robusta.

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A rentabilidade obtida no passado não representa garantia de resultados futuros. Os investimentos em fundos não são garantidos pelo administrador, pelo gestor, por qualquer mecanismo de seguro ou pelo Fundo Garantidor de Crédito – FGC. Para mais informações, acesse o site: www.itnow.com.br

Com taxa total de apenas 0,38% ao ano, liquidez D+2 e aporte inicial de cerca de R$ 540, o portfólio combina simplicidade, transparência e eficiência, entregando exposição ampla ao mercado de ações com custo acessível. É uma forma democrática de participar da alta da bolsa, mantendo a serenidade diante da volatilidade.

Olhando para frente

O cenário para os próximos meses segue construtivo, ainda que com possíveis ajustes e pausas naturais. O investidor atento sabe que esse é o momento de se posicionar com inteligência, e não de agir por impulso. A alta da bolsa abre oportunidades — mas só colhe bons resultados quem entende o que está por trás do movimento e constrói sua estratégia com base em fundamentos, não em manchetes.

E você, como fica?

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